Mudanças entre as edições de "Distorsiones tecnopolíticas: represión y resistencia algorítmica del activismo ciudadano en la era del big data"

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Diversas correntes de literatura sobre engajamento social, mídia digital e big data concebem plataformas digitais como um atalho para a responsabilidade do governo e o empoderamento dos cidadãos. De acordo com essas visões, as mídias sociais e as novas possibilidades oferecidas pela análise de big data representam a solução para as questões das democracias contemporâneas. Com base em uma análise crítica de vários políticos e fenômenos sociais do México contemporâneo, '''este artigo demonstra que diversos partidos políticos e governos têm usado com sucesso novas formas de repressão algorítmica com a intenção de fabricar consentimento, sabotar dissidência, ameaçar e monitorar ativistas e se apropriar dos dados pessoais dos cidadãos. Este artigo argumenta que essas novas estratégias mostram claramente as limitações das plataformas digitais - e das mídias sociais, em particular - para a participação democrática,''' pois os ativistas têm que lutar contra técnicas refinadas de controle e opressão que adotam e manipulam novas tecnologias de comunicação. Por fim, são apresentadas considerações mais amplas sobre os limites e os benefícios das novas formas de resistência algorítmica no atual cenário tecnopolítico, propondo uma abordagem tecno ambivalente das tecnologias digitais.
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Diversas correntes de literatura sobre engajamento social, mídia digital e big data concebem plataformas digitais como um atalho para a responsabilidade do governo e o empoderamento dos cidadãos. De acordo com essas visões, as mídias sociais e as novas possibilidades oferecidas pela análise de big data representam a solução para as questões das democracias contemporâneas. Com base em uma análise crítica de vários políticos e fenômenos sociais do México contemporâneo, '''este artigo demonstra que diversos partidos políticos e governos têm usado com sucesso novas formas de repressão algorítmica com a intenção de fabricar consentimento, sabotar dissidência, ameaçar e monitorar ativistas e se apropriar dos dados pessoais dos cidadãos. Este texto discute que essas novas estratégias mostram claramente as limitações das plataformas digitais - e das mídias sociais, em particular - para a participação democrática,''' pois os ativistas têm que lutar contra técnicas refinadas de controle e opressão que adotam e manipulam novas tecnologias de comunicação. Por fim, são apresentadas considerações mais amplas sobre os limites e os benefícios das novas formas de resistência algorítmica no atual cenário tecnopolítico, propondo uma abordagem tecno ambivalente das tecnologias digitais.

Edição atual tal como às 05h22min de 20 de janeiro de 2019

Diversas correntes de literatura sobre engajamento social, mídia digital e big data concebem plataformas digitais como um atalho para a responsabilidade do governo e o empoderamento dos cidadãos. De acordo com essas visões, as mídias sociais e as novas possibilidades oferecidas pela análise de big data representam a solução para as questões das democracias contemporâneas. Com base em uma análise crítica de vários políticos e fenômenos sociais do México contemporâneo, este artigo demonstra que diversos partidos políticos e governos têm usado com sucesso novas formas de repressão algorítmica com a intenção de fabricar consentimento, sabotar dissidência, ameaçar e monitorar ativistas e se apropriar dos dados pessoais dos cidadãos. Este texto discute que essas novas estratégias mostram claramente as limitações das plataformas digitais - e das mídias sociais, em particular - para a participação democrática, pois os ativistas têm que lutar contra técnicas refinadas de controle e opressão que adotam e manipulam novas tecnologias de comunicação. Por fim, são apresentadas considerações mais amplas sobre os limites e os benefícios das novas formas de resistência algorítmica no atual cenário tecnopolítico, propondo uma abordagem tecno ambivalente das tecnologias digitais.