Mudanças entre as edições de "Algorithmic risk governance: Big data analytics, race and information activism in criminal justice debates."
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Edição atual tal como às 19h10min de 13 de novembro de 2018
Os significados do risco na avaliação da justiça criminal continuam a evoluir, tornando-se crítico entender como determinadas composições de risco são mediadas, resistidas e reconfiguradas por especialistas e profissionais. Organizações de justiça criminal estão trabalhando com cientistas da computação, engenheiros de software e empresas privadas que são especializadas em análise de big data para produzir novas formas de pensar e gerenciar riscos. Pouco se sabe, no entanto, sobre como os sistemas de justiça criminal, as organizações de justiça social e os indivíduos estão moldando, desafiando e redefinindo episteme (s) de risco atuarial convencional (s) através do uso de tecnologias de big data. O uso de tais análises está mudando as práticas de risco organizacional, desafiando os métodos da ciência social de avaliar o risco, produzindo novos conhecimentos sobre o risco e, consequentemente, novas formas de governança algorítmica. Este artigo explora como os big data reconfiguram o risco produzindo uma nova forma de risco algorítmico - uma forma de risco que é colocada como diferente das técnicas de risco informadas pela ciência social (psicologicamente), já em uso em muitos setores da justiça. Ele também mostra que novos especialistas estão entrando no jogo de risco, incluindo tecnólogos que tornam os dados públicos e acessíveis a uma variedade de partes interessadas. Por fim, demonstra que a análise de big data pode ser usada para produzir formas de conhecimento utilizável que constituem tipos de "ativismo de informação". Essa forma de ativismo produz narrativas de risco alternativas, que são focadas em "estruturas criminogênicas" ou "política criminogênica".