Thinking critically about and researching algorithms
Mais e mais aspectos do nosso cotidiano estão sendo mediados, aumentados, produzidos e regulados por tecnologias habilitadas por software. O software é fundamentalmente composto por algoritmos: conjuntos de etapas definidas estruturadas para processar instruções / dados para produzir uma saída. Este artigo sintetiza e amplia o pensamento crítico emergente sobre algoritmos e considera a melhor maneira de pesquisá-los na prática. Quatro principais argumentos são desenvolvidos. Primeiro, há uma necessidade premente de focar a atenção crítica e empírica nos algoritmos, e o trabalho que eles fazem tem importância crescente na formação da vida social e econômica. Em segundo lugar, os algoritmos podem ser concebidos de várias maneiras - técnica, computacional, matematicamente, política, cultural, econômica, contextual, material, filosófica e ética - mas são mais bem entendidos como sendo contingentes, ontogenéticos e performativos por natureza, e incorporados em assembléias sociotécnicas. Terceiro, há três desafios principais que impedem a pesquisa sobre algoritmos (acesso à sua formulação; eles são heterogêneos e incorporados em sistemas mais amplos; seu trabalho se desdobra contextual e contingentemente), o que requer atenção prática e epistemológica. Em quarto lugar, a constituição e o trabalho dos algoritmos podem ser estudados empiricamente de várias formas, cada uma com pontos fortes e fracos que precisam ser sistematicamente avaliados. Seis abordagens metodológicas projetadas para produzir insights sobre a natureza e o trabalho de algoritmos são avaliadas criticamente. É alegado que estes métodos são melhor usados em combinação para ajudar a superar desafios epistemológicos e práticos.