Mudanças entre as edições de "A relevância dos algoritmos"

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Algoritmos (particularmente aqueles incorporados em mecanismos de pesquisa, plataformas de mídia social, sistemas de recomendação e bancos de dados de informações) desempenham um papel cada vez mais importante na seleção de informações consideradas relevantes para nós, uma característica crucial de nossa participação na vida pública. À medida que adotamos as ferramentas computacionais como nossa principal mídia de expressão, estamos submetendo o discurso e o conhecimento humanos às lógicas processuais que sustentam a computação. O que precisamos é uma interrogação de algoritmos como uma característica chave do nosso ecossistema de informações e das formas culturais emergentes em suas sombras, com uma atenção especial para onde e de que maneira a introdução de algoritmos em práticas de conhecimento humano pode ter ramificações políticas. Este ensaio é um mapa conceitual para fazer exatamente isso. Propõe uma análise sociológica que não concebe os algoritmos como realizações técnicas abstratas, mas sugere como descompactar as calorosas escolhas humanas e institucionais que estão por trás deles, para ver como os algoritmos são chamados a existir, alistados como parte e negociados. em torno de esforços coletivos para conhecer e ser conhecido.
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Algoritmos (particularmente aqueles incorporados em mecanismos de pesquisa, plataformas de mídia social, sistemas de recomendação e bancos de dados de informações) desempenham um papel cada vez mais importante na seleção de informações consideradas relevantes para nós, uma característica crucial de nossa participação na vida pública. '''À medida que adotamos as ferramentas computacionais como nossa principal mídia de expressão, estamos submetendo o discurso e o conhecimento humanos às lógicas processuais que sustentam a computação'''. O que precisamos é uma interrogação de algoritmos como uma característica chave do nosso ecossistema de informações e das formas culturais emergentes em suas sombras, com uma atenção especial para onde e de que maneira a introdução de algoritmos em práticas de conhecimento humano pode ter ramificações políticas. Este ensaio é um mapa conceitual para fazer exatamente isso. Propõe uma '''análise sociológica que não concebe os algoritmos como realizações técnicas abstratas, mas sugere como descompactar as calorosas escolhas humanas e institucionais que estão por trás deles''', para ver como os algoritmos são chamados a existir, alistados como parte e negociados. em torno de esforços coletivos para conhecer e ser conhecido.

Edição atual tal como às 18h40min de 13 de novembro de 2018

Algoritmos (particularmente aqueles incorporados em mecanismos de pesquisa, plataformas de mídia social, sistemas de recomendação e bancos de dados de informações) desempenham um papel cada vez mais importante na seleção de informações consideradas relevantes para nós, uma característica crucial de nossa participação na vida pública. À medida que adotamos as ferramentas computacionais como nossa principal mídia de expressão, estamos submetendo o discurso e o conhecimento humanos às lógicas processuais que sustentam a computação. O que precisamos é uma interrogação de algoritmos como uma característica chave do nosso ecossistema de informações e das formas culturais emergentes em suas sombras, com uma atenção especial para onde e de que maneira a introdução de algoritmos em práticas de conhecimento humano pode ter ramificações políticas. Este ensaio é um mapa conceitual para fazer exatamente isso. Propõe uma análise sociológica que não concebe os algoritmos como realizações técnicas abstratas, mas sugere como descompactar as calorosas escolhas humanas e institucionais que estão por trás deles, para ver como os algoritmos são chamados a existir, alistados como parte e negociados. em torno de esforços coletivos para conhecer e ser conhecido.